Um dia, uma noite e um café da manhã.
Do nada, como se por instinto,
Nos achamos, nos reconhecemos e ficamos juntos.
Tempo, tempo, tempo ... ( lembra do rádio ? )
Por um dia, uma noite e um café da manhã.
Embalados pela embriaguês de uma noite solitária
Decidimos nos conhecer, porque não ?
O que deveria ser uma noite de delirios e falsas promessas
Se tornou um encontro de boas energias, de paz e carinho
E tomou proporções de uma gostosa manhã e tarde de domingo.
Decidimos nos conhecer, porque não ?
O que deveria ser uma noite de delirios e falsas promessas
Se tornou um encontro de boas energias, de paz e carinho
E tomou proporções de uma gostosa manhã e tarde de domingo.
Apenas dormimos, na madrugada abraçados como um casal de séculos,
Que sabiam o suposto rumo racional subliminar daquela situação
De que ao raiar do dia seria, como tantas outras experiências, o fim
Nos vestiria-mos e trocaria-mos telefones errados tentando nos enganar
E embarcaria-mos no esquecimento recíproco de mais uma noite prazerosa e sem sentido.
Que sabiam o suposto rumo racional subliminar daquela situação
De que ao raiar do dia seria, como tantas outras experiências, o fim
Nos vestiria-mos e trocaria-mos telefones errados tentando nos enganar
E embarcaria-mos no esquecimento recíproco de mais uma noite prazerosa e sem sentido.
As incertezas tomariam nossos pensamentos e deixaria-mos um ao outro tomar seu rumo.
Adormecemos juntos, te envolvi em meus braços, te aqueci no frio da madrugada
Acariciei tuas costas nuas e robustas, arrepiando teus pêlos, arrancando gemidos
Te levando a loucura, te fazendo suplicar que te penetrasse,
Cabelos enrolados, pele indiana, sorriso largo, beijos marcantes
Profundos e fortes como o vermelho causado pela minha barba em seu corpo.
Bom demais ter ficado contigo, da incrivel cumplicidade daquele momento,
Acariciei tuas costas nuas e robustas, arrepiando teus pêlos, arrancando gemidos
Te levando a loucura, te fazendo suplicar que te penetrasse,
Cabelos enrolados, pele indiana, sorriso largo, beijos marcantes
Profundos e fortes como o vermelho causado pela minha barba em seu corpo.
Bom demais ter ficado contigo, da incrivel cumplicidade daquele momento,
De ter virado a noite contigo em meu abraço.
A sensação era tão boa, que não queria que nosso tempo acabasse, mas se aproximava o momento de ir embora, já estavamos no meio de um dia sem espectativas maiores que não fosse ficar um pouco mais juntos.
Portanto ficamos juntos, brigamos com o tempo, para ele não passar, para curtir-mos um pouco mais aquela preguiça boa de domingo
Portanto ficamos juntos, brigamos com o tempo, para ele não passar, para curtir-mos um pouco mais aquela preguiça boa de domingo
Conhecer seu quarto, teus quadros, as tuas quatro paredes, algo que não esperava,
Mas o que vinha em meus pensamentos era te encher de beijos, envolver você em meus braços,
Mas o que vinha em meus pensamentos era te encher de beijos, envolver você em meus braços,
Imaginava minhas mãos tocando tuas medidas, tuas pernas, teus extremos, o aperto firme e macio de suas mãos envolvendo meus dedos. Pensava no caminho que minha lingua percorrera em busca de suas curvas, tornando teu sexo um grito em ardência, e no final de tudo, a companhia de teus mil beijos, me enrolar nos caracóis dos seus cabelos.
O ser mais incompleto que ja conheci, por outro lado muito parecido comigo, o meu igual e diferente,
Tão arianos, o paraíso e o inferno em um só lugar, em sincronia com o caus, a ardência do fogo e a calmaria do mar, uma sinergia maluca, sem sentido, subjetiva, concreta e louca.
Coisas que nem mesmo Tom Jobim e suas águas de março pode explicar.
Tão arianos, o paraíso e o inferno em um só lugar, em sincronia com o caus, a ardência do fogo e a calmaria do mar, uma sinergia maluca, sem sentido, subjetiva, concreta e louca.
Coisas que nem mesmo Tom Jobim e suas águas de março pode explicar.
Um dia, se possivel, gostaria de te rever num dia bem frio, pra poder te aquecer no meu abraço e queimar na fogueira do desejo, ser por mais uma noite, a ardência de seus desejos.
Como já te disse, repito, você cabe em meu abraço.
( Carvalho, Luciano - 01h55 - 23/04/2013. )