terça-feira, 22 de janeiro de 2008

A Chuva


E as gotas descem, ajudando o homem a alimentar-se
Continuar a sua trajetória ...
Trajeto esse que intervêm a sua capacidade de renovar a cada dia ...
Suas concepções suas emoções
O seu íntimo ser demasiado humano ...

Além de batalhas para sobreviver
O homem trava uma batalha psicológica consigo mesmo
Pensa, pensa, pensa .... logo existe ... desiste ... anda ...
Ri, se encanta, apaixona-se, ama e finalmente aprende a ser feliz ...
Água, lágrimas, Chora .... logo passa, aprende ...
Continua andando, em frente ....
Se alimenta de verdades e mentiras ...
Sente o concreto e o abstrato ...
E a chuva lava o que de ruim ficou ...

Erra para acertar, acerta para errar,
Flexão de si mesmo ...
Intemperismo do temperamento ...

De coisas novas, lembranças boas, ruins ...
Supera ...
De tudo que tem,
Simplesmente pode não ter oque deseja ...
Ou pode ter e ver correr por entre os dedos
Pode ir embora ...
Tudo pode correr pelos dedos como a chuva ...
Pode tudo ser límpido e doce ... mas pode se tornar turvo e amargo...
Surpresas da vida? Não! Dinâmica de aprendizado ...

O que esperar do que e porque?
Vivemos muitas mentiras que são verdadeiras até que tudo se acabe ...
É o ser humano na sua mais ampla utopia ...
"Os Sonhos" "A idealização do perfeito"...
É a flexão do verbo "ser" e "estar" esgotados como as nuvens da chuva
Que em momento nenhum imaginou ser passageira.

(Carvalho, Luciano G)

Um comentário:

Anônimo disse...

luuuuuuuuuuuuuuuu
amei sua poesia
lindaaaaaaaaaaaaaa
profunda, perfeita, vibrante......
sem palavras que possam expressar.........
como a chuva......