segunda-feira, 26 de julho de 2010

"Estar só, não é estar solo"

"Freedom yourself"

Estar só, não significa estar sozinho, solo. É estar bem consigo mesmo. É saber dividir seu individual e patilhar o do outro no intuito de se fazer e receber coisas boas dentro da relação.

Quando se entende que não precisa estar preso a alguém para ser feliz, compreende-se que a vida é feita de momento, fases, capítulos escritos onde compartilhamos a pedaços da vida com alguém e somos contemplados com momentos da vida do outro.

Alguns mais intensos, outros mais tranquilos, outrora tão bons que merecem boas reprises, como numa metafisica de bos momentos

Quando se compreende que a outra pessoa também é um ser individual e que você pode ser um bom momento para a mesma, você aprende também a viver intensamente a historia da sua vida, e acaba por perceber que instantes ruins fazem parte do pacote e que eles também tem seu papel. Algo denominado aprendizado.

Quando você entende que é possivel ser feliz sozinho sem se tornar um grande egoísta, quer dizer que consegue ver o brilho de cada ser humano que passou, passa e passará pela sua vida.

Aprenderá que as boas lembranças de um  relacionamento está principalmente na amizade e no comprometimento com a verdade no tempo  que conviveu com aquela pessoa.

Vai entender que, sentir saudade não é uma tortura épica, é a simplicidade de um sorriso e a verdade de um abraço.

Entenderá que é possivel ter a felicidade por uma noite, onde suas pretenções e de mais alguém eram muito parecidas ou simplesmente interessantes

Por mais que a intensidade tenha sido demasiada incrivel e as possibilidades do novo encontro improvavel, acredite, o universo conspira a seu favor se as energias forem boas e você acreditar que pode acontecer.

Sentir saudades também pode ser uma delicia, você lembra da possivel reprise? Vai depender de como você formulá seus passos dali à diante. Ou mais, simplesmente um encontro ao acaso, oportunidade de relembrar ou não momentos prazerosos. Tudo tem dois lados, e temos que conviver com isso todos os dias.

E quanto a forma que isso pode ocorrer, não importa ! Com ou sem sexo é possivel encontrar formas de relacionarem-se de forma agradável, depende de ambos.

No entanto, o mais intrigante, é que com toda nossa pós-modernidade, os relacionamentos ainda ofereçam como base a falta de espaço que se proporciona nas relações, o ciúme romantico-doentil, as liberdades disfarçadas e o viver a vida que não lhe pertence e nem pertencerá.

Costumes tão arcaicos e engendrados na cultura, que as formas de relacionar-se que por mais diferentes e modernos que se tornem, ainda vivemos como os nossos pais.

Contudo o que não se percebe é que tudo pode ser para sempre, o amor, a amizade, a paixão, não entendemos que esses sentimentos podem convergir, transformar-se sem sufocar o outro, sem aprisionar, sem anular as qualidades individuais das pessoas que amamos.

Por tudo isso e mais um milhão de coisas que eu poderia sitar aqui, precisamos aprender a estar só e a não estar sozinho. Existe a necessidade gritante de conhecer-se melhor, de tomar decisões próprias com a liberdade com seu verdadeiro sentido não só na palavra, mas também nas suas ações. A independência deve habitar os campos da liberdade e florecer na mente das pessoas.

Deve-se aprender a estar livre para simplesmente viver. Sentir a felicidade livre de dogmas despóticos de uma sociedade desde sempre hipócrita.

( Carvalho, Luciano - 25 - 26/07/2010 )

2 comentários:

ElfaAzul disse...

Ola! tomei a liberdade de te linkar nos meus blogs:

http://mundoencontado.blogspot.com/

http://www.cafeliteratura.blogspot.com/

Abçs.

Anônimo disse...

adoro a idéia de estar só e não sozinho, prefiro dois inteiros do que outra metade.