A poesia é uma das formas mais sublimes para o homem expressar suas idéias quanto ser demasiado humano ... [Carvalho, Luciano Gonçalves.]
quarta-feira, 28 de julho de 2010
O MODELO DA HIPOCRISIA
Não culpo o mundo por ele ser moderno, não julgo os que acreditam na utopia da socialização e na planização das classes sociais, pois são necessárias as lutas de classe, afinal não vivemos no capitalismo?
O que eu não acredito é na dualidade hipocrita de utilizar essas duas ideologias (capitalismo e socialismo ou capitalismo e comunismo) para o favorecimento suspeito do "coletivo", para a vitoria individual em pro de um sistema especifico (Capitalismo).
De fato essa dualidade de ideologias não é, e nunca foi real o suficiente para tornar-se agente do bem social, ou tão auto-suficiente que possibilite a evolução do capitalismo para o socialismo e consequentemente o comunismo.
A evolução desses sistemas estão absolutamente engendrados na evolução do ser humano quanto ser letrado. O homem moderno ainda não está preparado para o socialismo ou até mesmo o comunismo. As pessoas precisam saber ler, escrever e entender. O hunano ainda não sabe o que é ser um "ser" individual-coletivo inteligente.
O individualismo de suas experiências tecnico-intelectuais apenas visam a sua solidade manipulada, porque ele não foi instruido para pensar,foi preparado para produzir.
As massas proletárias estão preocupadas em produzir, conseguir um emprego. O patrão está preocupado em ver resultados, enxugar custos e produzir riquezas que ele nem sabe como gastar. Daí o apego as futilidades e aos superfulos de produtos que acabam por se refletir nessas pessoas, e tornam-se vitrines do vazio, o deslocamento do nada em direção a lugar nenhum. Se tornam ricas em recursos materiais e miseráveis intelectuais, incapazes de refletir sobre o coletivo. Ou por outro lado, pode enteressar-se pela eduação e promover o "florecer das mentes" como mestre em educação.
O operário está preocupado em levar o pão para seus dez filhos e sua esposa jovem e ignorante. Produzem peças e filhos, futura mão-de-obra barata. Tudo se encaixa no sistema econômico arcaico do capitalismo, alguém perde para alguém ganhar.
Alguém procria para gerar "mão de obra" e o outro gera o filho "único" para os conduzir. Devemos comemorar o bolsa-miséria?
E nas economias socialistas e comunistas do mundo, há traços diferentes de evolução ? Não! Exemplos de sociedades prósperas pela dualidade desses sistemas ? Não! Existe alguma economia que não tente manipular a massa para conseguir beneficio monetário para alguns poucos chefes-letrados ? Não! Existe a possibilidade da evolução individual- coletiva ? Ainda não!
Portanto, não faz sentido a utilização de dois sistemas econômicos para beneficiar um pais, quando não se pensa em segregar de alguma forma. Assim foi nas antigas civilizações, onde os escravos produziam os itens básicos de subexistência e as outras classes sociais produziam os bens intelectuais. Diferenças que hoje são postas num tabuleiro de xadrez onde não se mudam as peças, mas muda - se o sentido das palavras e a forma de jogar. Perceber isso, é como ler o manual pratico da manipulação. E para entendê-lo, deve-se interpretar.
O teatro das marionetes agora está refletido no domínio da comunicação. Na limitação do acesso a informação, no domínio da palavra. Em economias onde há dualidade de sistemas é uma realidade, existe controle perante a informação, divisão entre os do campo e os da cidade. A massa não tem possibilidades intelectuais de revindicar qualquer coisa, qualquer direito, pois não sabem o que são direitos e muito menos se questionam se relamente ele existe.
É a escassez do conhecimento, é o esplendor da ignorância, são os dedos que movimentam as marionetes.
São multidões de pessoas que empilham a cegueira em muros planejados por centralidades modernas, anômalas e destrutivas.
Percebe-se a valoração da moeda e a desvalorização dos bens intelectuais em pró do individual em detrimento às coletividades.
A mimitização de modelos imperiais é o grande conchavo das sociedades mais liberais. Nessas sociedades há o acesso a informação de todas as formas possiveis, contudo o desinteresse pelo "bem coletivo" é gritante. São sociedades onde as pessoas ainda não sabem ser individuais e coletivas. Onde as pessoas brigam por um posto de ostentação do estatus social.
Seres que não sabem o que são, quem são e porque estão.
Os sistemas foram escritos com base em "conciências abertas para o novo", com a inteligencia de um bom leitor, com a coragem de um escritor e com a dialética de ambos. Foram escritos para serem desenvolvidos individualmente como fases de uma vida que vai desde o aprendizado do CAPITALISMO, a consciência do SOCIALISMO ao sabedoria do COMUNISMO.
Não é possivel construir um castelo de cima para baixo ou começar do meio, é necessário viver as fases, aprimora-las e permiti-las. Mas o grande desafio aqui ainda é individual, ainda é intelectual, ainda é cultural. Ainda é ... construir o castelo apartir de suas bases.
[carvalho, Luciano Gonçalves] 28/07/2010 18:15.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário